Abraços são laços atados com fitas de afeto. Gosto dos apertados e duradouros para que os corações se escutem e sintam eles mesmos a voltagem um do outro.
Aíla Sampaio
Só é possível saber a profundidade do poço quando se mergulha até o fundo. Não adianta supor ou simular medidas de coisas e sentimentos; só os atos podem dar a exata dimensão.
Aíla Sampaio
Não, Clarice: perder-se não é caminho... é descaminho! A melhor estrada a seguir é a do encontro com o outro ou com nós mesmos.
Aíla Sampaio
Difícil não é convencer a cabeça a esquecer. Difícil é fazer o coração parar de bater e continuar vivendo.
Aíla Sampaio
Algumas ausências têm uma presença tão forte que parecem ocupar espaço físico em nossa vida.
Aíla Sampaio
Lembro-me de ti sempre que chove e estou sem teu sorriso pra desenhar o sol...
Aíla SampaioSó é realmente para sempre o amor entre pais e filhos. Todos os outros estão sujeitos à ação do tempo, da distância e dos desagrados.
Aíla Sampaio
Um dos piores sentimentos que se pode experimentar é o que nos invade ao descobrirmos que o conto de fadas em que nos fizeram acreditar era, na verdade, uma história de terror disfarçada. É muito triste a sensação de se ter deixado fazer de idiota, sobretudo quando fomos advertidos, não levamos em conta, e, ao final, temos que escutar frases como: "eu não te disse?"; "bem que eu avisei". É muito desconfortável admitir que fomos tolos!
Aíla Sampaio
Violetas azuis. Rosas vermelhas. Azulejos brancos. Talvez a vida seja uma infinidade de combinações aparentemente inadmissíveis; antíteses, paradoxos, oxímoros...ou simplesmente um equilíbrio de contrastes, corda bamba sobre areia movediça. Vida é flor vicejante que logo pode murchar... [Aíla Sampaio]
Com as pessoas simples aprendo a grandeza de saber ser sem artifícios, bebo a sabedoria da ausência de excessos.O que se lapida é a pedra bruta, nunca os sentimentos, que já brotam na medida... nossa ânsia por mensurá-los (em nós mesmos ou nos outros) é que faz desmedida a felicidade de apenas viver o que deve ser vivido, um dia de cada vez, sem planos para não haver enganos.
Aíla Sampaio
No início senti a tua falta, depois fui entendendo que o que realmente me fazia falta era a esperança que eu tinha de ser feliz contigo. Quando ela se desfez, morri um pouco, mas não foi pela tua ausência, foi pela ausência dela em mim. A gente pensa que vai morrer, depois descobre que, na verdade, teria morrido mesmo era se continuasse encobrindo a realidade com ilusões. Pensando bem, ninguém sente falta de mentiras, de descaso, de abandonos e incertezas; ninguém sente falta de viver de saudade, de esperar pelo que não vem. Sente-se falta dos sorrisos, dos abraços, das palavras verdadeiras que plantavam jardins no coração. Quando se descobre que tudo era fantasia, que apenas assistíamos a um teatro mal encenado e que as flores que tentávamos colher eram todas de plástico, melhor mesmo é fechar as cortinas e tentar dormir. Haverá o outro dia e outras histórias e outras pessoas de quem valerá realmente a pena sentir falta um dia. [Aíla Sampaio]
Quando eu era menina e morava no interior, ia à missa todos os domingos, às 9h da manhã (a única missa celebrada na cidade), como uma obrigação imposta pela minha mãe que, certamente, fazia o melhor pelos filhos. Na verdade, eu queria continuar dormindo, mas entendia que castigos viriam da minha transgressão... a culpa católica me foi inseminada desde bem cedo. Nas quarta-feiras de cinza, a missa ...também era obrigatória. Nesse dia, se recebia a marca de cinzas na testa e com ela ficávamos até o pôr do sol. Só muito depois entendi o significado: o dia é um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte. No Catolicismo Romano, é um dia de jejum e abstinência. Como é o primeiro dia da Quaresma, ele ocorre um dia depois da “terça-feira gorda” ou Mardi Gras, o último dia da temporada de Carnaval, a festa dos excessos, da fantasia. Na quarta, as pessoas voltam à realidade e assumem o seu ‘verdadeiro’ rosto, a vida como ela é. Independente de crença religiosa, a quarta, após um longo feriado vivido (ou não) na folia, é dia de um mergulho no mais íntimo do nosso ser para a conversão do coração. Todo dia é propício a recomeço, renovação, mas a quarta de cinzas é símbolo disso tudo. Carpe diem! [Aíla Sampaio]
Quando eu era menina e morava no interior, ia à missa todos os domingos, às 9h da manhã (a única missa celebrada na cidade), como uma obrigação imposta pela minha mãe que, certamente, fazia o melhor pelos filhos. Na verdade, eu queria continuar dormindo, mas entendia que castigos viriam da minha transgressão... a culpa católica me foi inseminada desde bem cedo. Nas quarta-feiras de cinza, a missa ...também era obrigatória. Nesse dia, se recebia a marca de cinzas na testa e com ela ficávamos até o pôr do sol. Só muito depois entendi o significado: o dia é um símbolo para a reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida, recordando a passageira, transitória, efêmera fragilidade da vida humana, sujeita à morte. No Catolicismo Romano, é um dia de jejum e abstinência. Como é o primeiro dia da Quaresma, ele ocorre um dia depois da “terça-feira gorda” ou Mardi Gras, o último dia da temporada de Carnaval, a festa dos excessos, da fantasia. Na quarta, as pessoas voltam à realidade e assumem o seu ‘verdadeiro’ rosto, a vida como ela é. Independente de crença religiosa, a quarta, após um longo feriado vivido (ou não) na folia, é dia de um mergulho no mais íntimo do nosso ser para a conversão do coração. Todo dia é propício a recomeço, renovação, mas a quarta de cinzas é símbolo disso tudo. Carpe diem! [Aíla Sampaio]
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