sábado, 23 de junho de 2012

Talvez:
uma palavra grávida de incertezas...
AílaSampaio 
Somos a soma do que perdemos com o que gostaríamos de ter. Corremos constantemente o risco de viver mais de digressões e projeções do que da realidade presente com o seu farnel de mentiras e verdades incontestáveis.
AílaSampaio



Quando o  teu olhar atravessa os meus pensamentos, sempre ressuscito a ternura dos primeiros dias, alheia ao tempo que embolorou nossos desejos.  Nunca deixo ao relento as palavras de amor ditas, mesmo não podendo mais ouvi-las.
AílaSampaio 




Entre o que fomos e o que somos há sempre a expectativa frustrada do que poderíamos ter sido.
AílaSampaio



A vida sempre dá um jeito de nos ensinar que não somos os donos do tempo, que não adianta querer antecipar ou retardar o seu ritmo, pois o que tem de ser será de qualquer jeito... não quando quisermos que seja, mas quando tiver que ser.
AílaSampaio 



O que desjamos, mas não tivemos, fica para sempre em nosso imaginário, com o brilho e as cores que, na maioria das vezes, nem correspondem às tintas da realidade.
AílaSampaio 



Escuta: o vento fez-se canção dentro da noite para enganar os meus ouvidos fartos do teu silêncio. Os sonhos extraviaram-se todos e tu vieste sorrateiramente à minha memória e tomaste-me o sono. Andamos os dois sobre o desalinho das incertezas e nos perdemos dentro do tempo, exilados um do outro e de nós mesmos.
AílaSampaio 
ESQUECER é um verbo que requer tempo.
AílaSampaio 


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