sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Cultivar um amor não correspondido no coração e esperar ser feliz é como plantar erva daninha no jardim e aguardar que nasçam orquídeas.
Aíla Sampaio

Ai, meu Jesus Cristinho, quanto mais eu fujo das tentações, mais elas correm atrás de mim com seus sapatos de galope e, ultimamente, estão chegando no atacado. O que eu posso fazer se as minhas estrelinhas de boa menina estão cada vez mais soterradas nos baús embolorados da memória?! O jeito é reconfigurar o drive e cadastrar uma nova senha pra acessar essa mulher que nasce em mim... destemida e sem culpa por estar feliz! Aíla Sampaio

Amar as pessoas, os bichos, as plantas, amar independente de credo, cor, espécie e gênero. Simplesmente amar, porque essa é uma capacidade que, se perdida, nos reduz a autômatos. Que os Franciscos se multipliquem pelo mundo para que não percamos nunca a esperança em dias melhores. 4/10/11 - dia de São Francisco)
Aíla Sampaio
Não quero viver à espera de que o tempo passe, aguardando o dia em que ele me avise ter chegado a minha vez. Quero seguir de mãos dadas com ele para evitar desencontros e lamentações.
Aíla Sampaio  


Nunca se desiste totalmente de um amor a quem se disse adeus racionalmente. Fica, em algum compartimento da alma, um desejo de ter tomado a decisão errada; fica no coração uma sala desocupada e silenciosa onde se vela um morto que não pode ser enterrado. Aíla Sampaio


Amar é deixar-se habitar sem perder espaço; destraçar metas, refazer planos, desarrumar certezas. É reconstruir-se com menos paredes e  mais janelas, sem derrubar o teto.
Aíla Sampaio

Quando o destino apronta, eu não me responsabilizo, não dou conta... desencaixoto os grilos que teria com o livre arbítrio e deixo a vida acontecer como ela bem quer. Às vezes vale a pena pagar a conta depois...
Aíla Sampaio

Sempre achei que amor era um sentimento que construíamos com a atração, as afinidades, a vontade de morar no outro. Hoje penso diferente: o amor acontece de forma inesperada...
Aíla Sampaio

No coração de um poeta, há sempre o vazio do que ele jamais perdeu, uma falta que ele não sabe de quê, uma ausência presentificada do que poderia ter sido... Como uma lua se descosturando no céu, o coração dos poetas deixa a luz vazar pela saudade crescente do que nunca viveu nem viverá. Seu território são os escombros, seu tempo é o futuro do pretérito conjugado sobretudo nas noites mal dormidas.... Esse modo de sentir em carne viva, de viver o avesso das coisas, não é uma escolha. Há mesmo quem já nasça para escutar o silêncio e desencontrar-se do que é palpável e tangível. Nenhum coração poeta enxerga o mundo a olho nu... ele sempre estará usando as lentes da paixão e da saudade... Aíla Sampaio

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